33º Cine Ceará | Conheça os selecionados para a Mostra Olhar do Ceará

Documentário Um Pedaço do Mundo acompanha quatro mães de pessoas LGBTQIA+

Com oito longas-metragens e 15 curtas selecionados, o Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema anuncia os filmes que vão compor a Mostra Olhar do Ceará da 33ª edição, que acontecerá de 25 de novembro a 01 de dezembro. É o dobro de longas e o número de curtas é 50% a mais do que na edição anterior.

Esse crescimento é um reflexo da efervescência de produções locais de alta qualidade e o festival confere ao cinema cearense uma maior representatividade na programação. O melhor longa e o melhor curta da Mostra eleitos pelo júri do festival serão agraciados com o Troféu Mucuripe.

MOSTRA OLHAR DO CEARÁ 2023

LONGAS-METRAGENS
A luta de Nzinga. Direção: Eduardo Cunha Souza. Documentário. 74’. Ceará. 2022. Livre
Amilton Melo – ídolo de todos. Direção: Ciro Câmara e Vinicius Augusto Bozzo. Documentário. 75’. Ceará. 2023. 10 anos
Nirez eterno. Direção: Aderbal Nogueira e Glauber Paiva. Documentário. 73’. Ceará. 2023. Livre
Os maluvidos.  Direção: Josenildo Nascimento e Gislandia Barros. Ficção. 73’. Ceará. 2022. 12 anos
Quando eu me encontrar. Direção: Amanda Pontes e Michelline Helena. Ficção. 77’. Ceará. 2023. 12 anos
Represa. Direção: Diego Hoefel. Ficção. 77’. Ceará. 2023. Livre
Todas as vidas de Telma. Direção: Adriana Botelho. Híbrido. 72’. Ceará. 2022. Livre
Um pedaço do mundo. Direção: Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo. Documentário. 75’. Ceará. 2022. 12 anos

CURTAS-METRAGENS
A humanidade que me resta. Direção: Kieza Fran Nascimento. Experimental. 6’. Ceará. 2023. 14 anos.
Alienígena. Direção: Ricardo Peres e Wagner Lima Mendes. Ficção. 15’. Ceará. 2023. Livre.
A parte que falta. Direção: Nicole Nasser. Drama. 18’. Ceará. 2023. 10 anos
As Velas do Monte Castelo. Direção: Lanna Carvalho. Ficção. 16’. Ceará. 2022. Livre
Barra Nova. Direção: Diego Maia. Animação. 12’. Ceará. 2022. Livre
Camurupim. Direção: Allan Matheus. Realismo Fantástico/Experimental. 12’. Ceará. 2022. Livre
Encruzilhadas do som. Direção: Edigar Martins. Documentário. 18’. Ceará. 2023. Livre
Jaci. Direção: Bruno Lobo La Loba. Ficção. 15’. Ceará. 2022. 16 anos
Noites em claro. Direção: Elvis Alves. Terror. 20’. Ceará. 2022. 12 anos
Onde está Mymye Mastroiagnne? Direção: biarritzzz. Doc-Ficção. 17’. Ceará. 2023. 12 anos
O primeiro movimento é explosão. Direção: Grenda Costa. Ficção. 21’. Ceará. 2022. 12 anos
Quando o passado for presente lembra-se de mim no futuro. Direção: Rafael Vilarouca. Experimental. 18’. Ceará. 2022. Livre
Terral. Direção: Alisson Emanoel e Carol Cavalcante. Ficção. 19’. Ceará. 2023. Livre
Todo mundo tem um anjo. Direção: Neil Armstrong Rezende. Animação. 10’. Ceará. 2023. Livre
Urubu aterrado. Direção: Cris Sousa e Weslley Oliveira. Documentário híbrido. 20’. Ceará. 2023. Livre

Curta-metragem O Primeiro Movimento é Explosão, de Grenda Costa

Dentre os longas selecionados estão as premiadas ficções “Represa”, de Diego Hoefel, e “Quando eu me encontrar” , de Amanda Pontes e Michelline Helena. Outro longa de ficção é “Os maluvidos”, de Josenildo Nascimento e Gislandia Barros, que foi produzido e contou com atuação de moradores do Bom Jardim, bairro localizado na periferia de Fortaleza.

São quatro documentários de longa-metragem: “A luta de Nzinga” de Eduardo Cunha Souza, que faz uma narrativa de conexões entre a história de Maria da Luz Fonseca, uma mulher negra, natural da Ilha de Príncipe e a da rainha angolana Nzinga; “Amilton Melo – ídolo de todos”, de Ciro Câmara e Vinicius Augusto Bozzo, sobre a carreira desse ídolo do futebol cearense; “Nirez eterno”, de Aderbal Nogueira e Glauber Paiva, sobre o pesquisador Miguel Ângelo de Azevedo “Nirez”; e “Um pedaço do mundo”, de Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo, sobre quatro mães de pessoas LGBTQIA+. Fecha a seleção de longas da Olhar do Ceará o híbrido “Todas as vidas de Telma”, de Adriana Botelho.

Dentre os 15 curtas-metragens selecionados para a mostra, dois são documentários: “Encruzilhadas do som”, de Edigar Martins, que aborda o papel da música na Umbanda, reverenciando a dimensão encantada e a diversidade sonora, através da experiência de quatro umbandistas de Fortaleza; e o documentário híbrido “Urubu aterrado”, de Cris Sousa e Weslley Oliveira, onde Cris, por meio das memórias de sua mãe, lança um olhar sobre o tempo e o espaço que um dia viveu. Duas animações estão entre os curtas selecionados: “Barra Nova”, de Diego Maia; e “Todo mundo tem um anjo”, de Neil Armstrong Rezende.

O gênero experimental aparece em três produções: “A humanidade que me resta”, de Kieza Fran Nascimento; “Quando o passado for presente lembra-se de mim no futuro” de Rafael Vilarouca; e “Camurupim” de Allan Matheus, um realismo fantástico/experimental. completam a mostra as ficções: “Alienígena”, de Ricardo Peres e Wagner Lima Mendes; “As velas do Monte Castelo”, de Lanna Carvalho; “Jaci”, de Bruno Lobo La Loba; o doc-ficção “Onde está Mymye Mastroiagnne?” de biarritzzz; “O primeiro movimento é explosão”, de Grenda Costa; “Terral”, de Alisson Emanoel e Carol Cavalcante, o drama “A parte que falta”, de Nicole Nasser; e o curta de terror “Noites em claro” de Elvis Alves.

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